sexta-feira, 19 de agosto de 2016

NUTRIÇÃO FUNCIONAL

Alimentos Funcionais

 
Devido ao grande interesse por parte das pessoas que se preocupam com sua saúde, além da intensa cobertura através da mídia sobre as questões de saúde X alimentação, resolvemos discutir essa semana sobre os alimentos funcionais, muito comentados e alvo de inúmeros estudos.

Definidos como produtos, os alimentos funcionais contêm em sua composição alguma substância biologicamente ativa que ao ser adicionada a uma dieta usual desencadeia processos metabólicos ou fisiológicos, resultando em redução do risco de doenças e manutenção da saúde.
Funcionalidade é a propriedade dos alimentos que vai além de sua qualidade de fonte de nutrientes.
O conceito de alimento funcional é, até certo ponto, novo.
Teve origem a partir da atenção dada à dieta de alguns povos, pois estes, apresentavam uma baixa incidência de doenças. Os esquimós, com sua alimentação baseada em peixes e produtos do mar ricos em ácidos graxos poliinsaturados das famílias ômega 3 e 6, têm baixo índice de problemas cardíacos, assim como os franceses, devido ao consumo de vinho tinto, o qual apresenta grande quantidade de compostos fenólicos. Os orientais devido ao consumo de soja, que contém fitoestrogênios, apresentam baixa incidência de câncer de mama. Nestes países, o costume de consumir frutas e verduras também resulta numa redução do risco de doenças coronarianas e de câncer, comprovada por dados epidemiológicos.
 Os alimentos funcionais fazem parte de uma nova concepção de alimento lançada pelo Japão na década de 80 através de um programa de governo que tinha como objetivo desenvolver alimentos saudáveis para uma população que envelhecia e apresentava uma grande expectativa de vida.
Com base no exposto acima, aliado à perspectiva de elevado retorno financeiro, fez-se com que a indústria alimentícia investisse na pesquisa, desenvolvimento e marketing de novos produtos.
A importância para a saúde do uso destes alimentos verifica-se no Brasil pelo fato de que os brasileiros enfrentam um avanço das doenças crônicas degenerativas por conta de um estilo de vida desequilibrado que envolve maus hábitos alimentares e sedentarismo. E o consumo regular desses alimentos pode ser uma alternativa para conter o avanço dessas doenças e fazer com que as pessoas se conscientizem que a alimentação tem um papel fundamental sobre a saúde delas.

É necessário que o consumo destes alimentos seja regular a fim de que seus benefícios sejam alcançados. Não adianta nada ingerir tais alimentos uma vez por semana... tem que ser uma ingestão diária!
É importante que todos saibam que esses alimentos somente funcionam quando fazem parte de uma dieta equilibrada e balanceada. Isto quer dizer que se a pessoa estiver utilizando um alimento para o controle do colesterol, ela somente terá resultados positivos, se a ingestão deste estiver associada a uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol.
O risco que existe na ingestão deste tipo de alimento restringe-se somente em não obter os resultados esperados, já que esses alimentos não possuem contra indicação.
 
Os alimentos funcionais não devem ser confundidos com “alimentos mágicos” ou com medicamentos tradicionais. Sendo uma área de estudo, um maior número de pesquisas sobre as substâncias biologicamente ativas contidas nesses alimentos é necessário para que se possa determinar seus efeitos benéficos com mais exatidão e quantificar as doses máximas e mínimas que podem ser ingeridas pela população, a fim de oferecer eficácia sem oferecer riscos de toxicidade e avaliar os efeitos colaterais através do uso prolongado.

REFERÊNCIA: DUO NUTRI


domingo, 14 de agosto de 2016

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Caralluma Fimbriata PROIBIDA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e comercialização de produtos que contenham em sua composição o insumo Caralluma Fimbriata cuja propaganda afirmava que ela acelerava a perda de peso. Essa proibição passou a valer a partir do dia 21/12/2010 com a publicação no Diário Oficial da União da proibição de importação e comercialização da caralluma.

A caralluma é uma fibra vegetal obtida a partir do extrato seco de um cacto de origem indiana. A descoberta do medicamento foi resultado de um estudo envolvendo povoados da Índia que mastigavam o cacto em sua preparação para grandes viagens, no intuito de inibir o apetite. O uso se tornou cultura na região por séculos.

O objetivo do consumo da caralluma era reduzir o peso sem resultar em perda de energia ou apatia e com efeitos colaterais mínimos. Por isso a caralluma se tornou uma “queridinha” nas modernas dietas de emagrecimento.

Caralluma Fimbriata – produtos ainda não estão regularizados no Brasil
A Anvisa afirmou que nenhum produto que contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata encontra-se regularizado no País. Segundo a agência, o consumidor deve abandonar o consumo, pois a sua composição não foi analisada.

O que deve-se entender dessa proibição da caralluma é que ainda faltam testes dos produtos que a utilizam em suas formulas e não que ela cause efeitos nocivos ao organismo. É bastante provável que após os testes a caralluma seja liberada no mercado brasileiro.

Fonte: www.saudeeforca.com

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NUTRIÇÃO


Como aumenta a consciência da importância dos cuidados com a alimentação, os nutricionistas ampliam seu mercado de trabalho. Até mesmo os hospitais têm aumentado a incorporação desse profissional a seus quadros de funcionários.
A nutrição tem interface com muitas áreas e a cada dia se descobre uma novidade. Há vinte anos, por exemplo, ninguém relacionava essa ciência ao esporte. Hoje, essa é uma das áreas mais procuradas pelos recém formados, que precisam ter aptidão para bioquímica e fisiologia se quiserem se dar bem nesse setor.

A profissão:

As atividades do nutricionista são exercidas também por formados em biologia e medicina com especialização em nutrologia. Mas, mesmo bastante concorrido, o mercado de nutrição é amplo e vem incorporando aspectos da vida moderna aos desafios profissionais.
Por causa de clientes mais exigentes, empresas de alimentação têm usado o nutricionista para coordenar pesquisas de produtos e testar receitas, promover degustações e avaliação sensorial. Essa é a atuação em marketing, uma das mais promissoras.
Outras tarefas que podem ser desempenhadas em indústrias alimentícias envolvem a supervisão e a gerência do processo de produção de alimentos como compra e armazenamento de matéria-prima ou produtos acabados, além da observação rigorosa dos procedimentos higiênicos.

A área da nutrição clínica também está crescendo bastante.O trabalho é feito em conjunto com médicos, em geral pediatras ou endocrinologistas, que encaminham pacientes ao nutricionista. Sua incumbência é prescrever dietas, adaptando a alimentação a cada tratamento.
O nutricionista tem capacitação para participar de programas de saúde pública, seja orientando a população sobre a melhor maneira de aproveitar os alimentos, ou em programas de merenda escolar, alimentação em creches, etc.

Atividades:

O nutricionista planeja, administra e coordena programas de nutrição e regimes alimentares em empresas, escolas, hospitais, hotéis e presídios.
De acordo com as estações do ano, define os cardápios das refeições, sugerindo pratos em que os alimentos supram as necessidades nutricionais e calóricas das pessoas.
Seleciona fornecedores e matérias-primas, e acompanha a elaboração da comida. Orienta dietas individuais ou de grupos, supervisionando a preparação dos alimentos.

O aumento do número de empresas de fornecimento de comida industrial amplia as chances de trabalho do profissional, que tem de se registrar no Conselho Regional dos Nutricionistas (CRN) para poder trabalhar.